Já manjou o que é? Não? Então prepare-se para o subtítulo mais marcante que um post pode ter, o mais bonito, o mais poético...
Estou falando das...
No entanto, acabo saindo da ilusão e vejo que estou completamente sozinha.
O título já diz tudo sobre a minha páscoa. Foi super comum. Na sexta, comer bacalhau com a parentaiada. Sábado, passar o dia inteiro na internet e depois ir na Feira da Solidariedade Bondade assistir a tupaense que vai no Raul Gil cantar. Também fui no pequeno parque de diversões da feira. Sério, dava mais medo do trem fantasma desabar na sua cabeça do que das coisas que tinham lá (aquilo lá não assustava nem criança de dois anos, véy). O carrinho de bate-bate foi legal, descobri que vou me dar bem no exame prático pra tirar carta.
A. (professor de violão do conservatório): (para L., aluna) Que negócio é esse de Jonas Brothers?! Bom mesmo é Arch Enemy.
Eu: (meio pasma) Você curte Arch Enemy?
A.: Curto sim. Tenho todos os dvds, talz. Você gosta?
Eu: Quando eu ouvi, fiquei com medo.
A.: Pfffffff.... AUSHKAUSHDUASDKUASKDHAJSDKASHDKAJ
Se eu fosse linda assim...
L. (o menino mais trouxa da minha classe, fikdik): Nossa, o H. não gosta de tirar foto mesmo.
É, eu beijaria ele sim. Se não fosse tímida, lóógico, bee.
E vocês sabem qual é a única atitude que eu consigo tomar? A única, única mesmo? Vejam na foto abaixo.
Sim, a única coisa que consigo fazer é me esconder. Não coloco as mãos no rosto, assim como uma menina da foto, todavia, só consigo olhar para baixo, o corpo paralizado, o coração acelerado. E, se fico assim quando ele está de costas pra mim, imagine quando ele me encarar (se é que um dia ele vai fazer isso, já que sou uma garota 100% comum).
Passo o dia inteiro pensando nas probabilidades do que pode acontecer se eu falar dos meus sentimentos pra ele. Penso em como seria bom se ele me aceitasse e me beijasse, mas, na maioria das vezes, penso como seria ruim se ele risse da minha cara. As possibilidades de ele ter uma namorada fora da escola também me perturbam.
A única coisa que sei é que esse menino é quase inatingível para mim, uma menina tímida, que é expert em esperar que a outra pessoa chegue e se declare abertamente. Se eu conseguir respirar fundo e pedir pra falar com ele, perguntar pelo menos seu nome, vou me sentir uma vencedora. Preciso urgentemente vencer esse mal do qual sou acometida, pois isso está me matando. Quem sabe, um dia, eu consiga. Quem sabe, um dia, eu consiga quebrar esse vidro que me impede de me relacionar bem.