domingo, 12 de julho de 2009

A volta dos que não foram

Tirando o pó dos quase quatro meses sem postar, mudei o layout dessa bodega aqui e vou postar alguma coisinha, dessa vez sem carregamentos inúteis de melancolia e amores incompreendidos. Resolvi falar de uma coisa que todo mundo gosta (e não é pizza), estejam essas pessoas na escola ou no trabalho.
Já manjou o que é? Não? Então prepare-se para o subtítulo mais marcante que um post pode ter, o mais bonito, o mais poético...
Estou falando das...

Minhas férias
(eu sei que é título de redação de prézinho, tá?)
Minhas férias começaram com um ilustre grito de alívio, ufa, chega de escola. Um grito de felicidade também: Não à recuperação de Física! Sim às férias escolares!
As aulas finalizaram na terça-feira, dia 30 de junho, com uma confraternização com direito à salgadinhos, música ruim e coca-cola. Muitos professores passaram lá pra fazer uma boquinha, sem serem convidados, comeram de graça, mas isso não vem ao caso.
Eu certamente não esperei viagens e nem agitos dessas férias. Só queria descansar, acordar tarde e assistir TV Globinho (com aqueles desenhos super retardados), ficar a tarde sem fazer nada e depois, à noite, gastar horas e horas na internet. Não foi muito diferente do que eu combinei, exceto por eu ter que ir ao piano ainda (e fazer prova nessa segunda) e de a natação não ter férias.
Não quero voltar para a escola tão cedo. Não quero ter aula de Física, de Matemática ou de coisas chatamente parecidas.
É só.
Não vou mais falar nada, nem colocar nenhuma imagem bacana.
Tchau.
(esse é o pior post que eu já fiz, fikdik)

sábado, 9 de maio de 2009

Short and useless post.

Sento-me na mesa. Tensão em volta de mim. I. e L. sentam-se também. Percebo que ele já chegou na cantina. Penso: "Não vou olhar" e começo a puxar papo com meus colegas:
_ Aff, a aula tá um saco, não é mesmo?
_ Verdade - responde I. - ninguém merece...
Silêncio da parte de L.
_ De quem são as próximas aulas? - retomo, pensando compulsivamente: "não vou olhar, não vou olhar, não vou olhar".
_ Ah, do (nome do professor) e da (nome da professora).
_ Aff - dou essa resposta com ar enfadado.
O papo acaba. Dou uma olhadinha pelo canto do olho para a mesa onde ele está sentado, logo retomo minha posição. "Não vou olhar", penso eu, desesperada. "Não vou olhar, onde já se viu ficar olhando pra homem comprometido?". Puxo uma nova conversa:
_ Quero ir embora...
_ Eu também - responde I.
Mais silêncio da parte de L. Ele só fala mesmo quando o Corinthians ganha ou a T. está na mesa.
O papo acaba novamente. Não consigo me controlar e acabo olhando uma vez. Olhando duas. Olhando o recreio inteiro. Ninguém percebe. Mais papos puramente fáticos rolam, e eu olhando. De repente, um silêncio em minha mente. "Nunca poderei tê-lo", penso em meio à quietude. Com uma sensação estranha no peito, anuncio:
_ Vou ao banheiro.
O primeiro sinal toca, e, antes que o segundo toque me chame, estou na classe, olhando o pouco movimento na rua e pensando, pensando sem parar em como tudo parece distante.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Meu mundo caiu.

A broken heart never can be repaired.
Meu mundo caiu. Caiu e partiu-se em mil pedaços, e, além disso, os cacos dele me machucaram profundamente. A que parte eles afetaram mais? Nem preciso dizer.
Quem diria que meus castelos construídos no ar fossem desabar de um dia para o outro. Há um enorme impedimento entre nós, um abismo. Um abismo chamado "namorada".

Vejo desanimadamente, entre as minhas imagens de anime e toyarts, as fotos de casais felizes que puxei, na esperança de que, um dia, iria usá-las para retratar nossos momentos felizes. Sim, pretendo deletar todas essas imagens, mas não agora. Hoje foi um dia com uma centena de choques e decepções, e, realmente, não estou com humor para isso.
Só sei que o sonho acabou e, quer queira, quer não, vou ter que admitir isso. Também vou ter que suportar vê-lo no recreio e saber que nunca poderei me declarar. O máximo que poderei fazer é dar um olhar desanimado na direção dele e voltar a conversar com meus colegas de mesa, falar besteira e esquecer de tudo.
Estou me sentindo como uma idiota.
Bem, é isso que eu sou.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

My awake dreams

(Sem trecho de música hoje. Não estou com ânimo e nem inspiração para isso)

Quando estou sozinha em meu quarto, abraço meu travesseiro, e imagino que estou abraçada a ele em um gramado verde, debaixo do azul céu e do claro sol...

Porém, abro os olhos e vejo que não há nada a não ser lençóis e um travesseiro no qual estou agarrada.

Quando estou sozinha na sala, sentada no sofá, imagino-me beijando-o em um momento extremamente mágico...

Todavia, caio em mim e percebo que não há mais nada a não ser uma sala fria e vazia.

Quando ando sozinha e desorientada pelo quintal, imagino-me andando de mãos dadas com ele, com o coração leve e feliz...


No entanto, acabo saindo da ilusão e vejo que estou completamente sozinha.


Nunca pensei que iria me sentir assim um dia.
Nunca imaginei um relacionamento externo à família sem ser amizade.
Nunca imaginei que, um dia, teria uma terrível e estranha vontade de beijar alguém que está fora do meu alcance.
Nunca imaginei que teria que jogar o jogo do amor.
E, sabem do que mais? Eu não quero.
Estou fazendo de tudo para me esquecer do que está acontecendo no meu coração, para esquecer esse nome que me marcou e me deixou cheia de incertezas, desejos e medos.
Mas, como todos já podem supor, não consigo, e isso está me matando. Eu me odeio.

domingo, 12 de abril de 2009

Almoço na casa de parentes + Feira da Bondade = Feriado

"Coelhinho da páscoa, que trazes pra mim? Um ovo, dois ovos, três ovos assim"


O título já diz tudo sobre a minha páscoa. Foi super comum. Na sexta, comer bacalhau com a parentaiada. Sábado, passar o dia inteiro na internet e depois ir na Feira da Solidariedade Bondade assistir a tupaense que vai no Raul Gil cantar. Também fui no pequeno parque de diversões da feira. Sério, dava mais medo do trem fantasma desabar na sua cabeça do que das coisas que tinham lá (aquilo lá não assustava nem criança de dois anos, véy). O carrinho de bate-bate foi legal, descobri que vou me dar bem no exame prático pra tirar carta.


Post inútil? Sim, post inútil. Vou parar por aqui antes que fique mais inútil do que está. Feliz páscoa, povão.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Loucura, véy.

"Quando surge o alviverde imponente..."

Lá estava eu, no meu lindo recreio, tirando uma lixa (expressão da minha vó, que quer dizer zuar) nos corinthianos que estavam falando que meu lindo time ia perder (ganhou de 2x0 do Sport), quando, de repente, não mais que de repente, surge a figura daquele menino que todos conhecem por Victor, trajando uma peculiar camiseta verde, que, depois, descobri ter o símbolo do Palmeiras.
Loucura, véy. Torcemos pro mesmo time, dá pra acreditar num negócio desses? Ein? Me diz, será que é o destino falando mais alto, ou será só uma indicação de bom gosto?
Não sei. Só sei que não poderia estar mais feliz com o meu time do que estou, principalmente hoje.



A. (professor de violão do conservatório): (para L., aluna) Que negócio é esse de Jonas Brothers?! Bom mesmo é Arch Enemy.
Eu: (meio pasma) Você curte Arch Enemy?
A.: Curto sim. Tenho todos os dvds, talz. Você gosta?
Eu: Quando eu ouvi, fiquei com medo.
A.: Pfffffff.... AUSHKAUSHDUASDKUASKDHAJSDKASHDKAJ

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Descobri a América!

"Soy loca por ti, America"

Minha América se chama Victor (posto mesmo, ele não vai ler essa joça aqui), e eu tenho que agradecer à minha amiga T., que perguntou para terceiros e descobriu. Pelo menos, se, em um dia muito distante, eu for me declarar, não precisarei perguntar o nome dele, o que seria um tremendo de um mico.
Todavia (entretanto, mas, porém, no entanto), não é só saber o nome para as coisas se tornarem mais fáceis. Ainda não consigo nem olhar direito pra ele, e creio que não vou conseguir até ele finalmente passar no vestibular e zarpar pra outra cidade.
E olhem só isso: Minha mãe disse que, se ela tivesse um menino, teria colocado o nome de Victor. Hehe.


Se eu fosse linda assim...

L. (o menino mais trouxa da minha classe, fikdik): Nossa, o H. não gosta de tirar foto mesmo.
Eu: Acho que ele tem medo da câmera.
L.: Também, feio desse jeito...
Eu: Mais bonito do que você.

domingo, 5 de abril de 2009

Inatingível (será?)

"Eu posso te ligar a qualquer hora, mas eu nem sei o seu nome"


Eu achava que amor à primeira vista era uma coisa que não existia. Sempre pensei que me enquadraria no caso de: "eu te conheço há muito tempo e descobri que não é só amizade", afinal, nas histórias ficcionais bobas que costumo escrever, sempre há um amor entre amigos, ou, pelo menos, entre conhecidos. Jamais pensei que, só de olhar alguém pela primeira vez, meu coração disparasse, deixando meu corpo paralizado. Porém, foi isso que aconteceu, e justo comigo, uma pessoa que nunca desejou tal coisa.
Naquela manhã, quando saí da sala do simulado do Anglo de São Paulo, calculei que minha manhã seria normal. Quando sentei na mesa, vermelha e com um enorme distintivo da Kaiser em branco em seu centro (sabe Deus onde a escola se arranja essas coisas), estava virada para o lado, conversando com minha colega de classe. Ela anunciou que ia comprar o lanche dela, e deixou-me sozinha no lugar. Foi aí que me virei para frente e o vi.
Com certeza, aquele menino era a criatura mais linda que eu já tinha visto fora de filmes e animes. Por alguns minutos, fiquei olhando para ele, admirando sua beleza. Ele deve ter percebido que estava sendo observado, então, olhou para a minha direção. Tímida, como sempre, desviei o olhar, fingindo estar olhando realmente para o horizonte.


Pensei que só tinha achado o rapaz bonito, nada mais do que isso. Por esse fato, quando peguei-me pensando nele distraidamente, me surpreendi. Seria eu boba a ponto de ficar pensando em um menino do qual eu nem sabia o nome? Logo descobri a resposta: Sim, seria.
Seria e sou, pois, enquanto escrevo esse post, estou pensando nele. E é horrível pensar em uma coisa só o dia inteiro por vários dias. Experimente ficar pensando o dia inteiro em batatas (somente em batatas, não desvie sua atenção pras tangerinas). No fim do dia, você vai ter conclusões batatóticas sobre a vida. O bom é que pensar em batatas não dá aquela dor de estômago chata, que é uma mistura de "frio-na-barriga" com enjôo, e que aumenta quando você pensa em se declarar, e se torna horrível quando você pensa que ele vai morrer de rir de você. E a pior coisa, além de tudo isso, é acordar 25 minutos antes do horário programado no despertador, com uma ânsia de vômito horrível que, na verdade, não tem nada para expelir. É como estar grávida de alguém que você nem tocou por acidente.
Nas outras vezes que o vi, o vi de longe ou de costas. Na segunda situação, foi na fila da cantina. Sabem qual era minha vontade real? Eu queria cutucá-lo e, quando ele se virasse pra mim, faria o mesmo que a garota faz na fotografia a seguir.


É, eu beijaria ele sim. Se não fosse tímida, lóógico, bee.

E vocês sabem qual é a única atitude que eu consigo tomar? A única, única mesmo? Vejam na foto abaixo.


Sim, a única coisa que consigo fazer é me esconder. Não coloco as mãos no rosto, assim como uma menina da foto, todavia, só consigo olhar para baixo, o corpo paralizado, o coração acelerado. E, se fico assim quando ele está de costas pra mim, imagine quando ele me encarar (se é que um dia ele vai fazer isso, já que sou uma garota 100% comum).
Passo o dia inteiro pensando nas probabilidades do que pode acontecer se eu falar dos meus sentimentos pra ele. Penso em como seria bom se ele me aceitasse e me beijasse, mas, na maioria das vezes, penso como seria ruim se ele risse da minha cara. As possibilidades de ele ter uma namorada fora da escola também me perturbam.
A única coisa que sei é que esse menino é quase inatingível para mim, uma menina tímida, que é expert em esperar que a outra pessoa chegue e se declare abertamente. Se eu conseguir respirar fundo e pedir pra falar com ele, perguntar pelo menos seu nome, vou me sentir uma vencedora. Preciso urgentemente vencer esse mal do qual sou acometida, pois isso está me matando. Quem sabe, um dia, eu consiga. Quem sabe, um dia, eu consiga quebrar esse vidro que me impede de me relacionar bem.